NEM SUBMISSAS NEM DEVOTAS!

Neste 08 de março de 2022, Dia Internacional da Mulher, saímos à rua, aqui e mundo afora, em luta pela igualdade, pelo fim da precariedade e da violência. Pelo direito a sermos quem somos, onde queremos e como queremos.

A misógina cultura judaico-cristã segue submetendo e explorando a mulher. Destinando-lhe a cozinha e a procriação, a obediência e a servidão.

Sabemos que não há países livres sem igualdade entre sexos e que a libertação da mulher segue sendo uma tarefa por concluir, contra o peso da tradição, da violência dos homens, do abuso das Igrejas e dos preconceitos da sociedade.

A luta pela igualdade sofreu enorme golpe com a pandemia vivenciada mundo afora, as mulheres foram, novamente, as que mais sofreram. Aqui no Brasil, por exemplo, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, em 2020, 96% das pessoas demitidas eram mulheres. O governo estima que quase 480 mil vagas com carteira assinada foram perdidas.  

A atual conjuntura internacional, diante do quadro de guerras na Ucrânia, no Oriente Médio e na África, faz com que neste 8M brademos não só contra a violência doméstica, os feminicídios ou fora Bolsonaro, mas também pela vida das mulheres ucranianas, sudanesas, nigerianas, congolesas, malinianas que defrontam com a violência da guerra e seus efeitos colaterais como forme, estupros, êxodo, perda sistemática de entes queridos e de referências históricas. 

Aqui no Brasil somos solidárias com todas elas e repudiamos, a propósito, o desrespeito e misoginia levados a cabo pelo fascista e machista reincidente deputado estadual (SP) Arthur do Val (Mamãe Falei) recentemente contra as mulheres ucranianas. A postura escrachada, diria até pornográfica verbalizada por Athur, revelam infelizmente a mentalidade da maioria masculina deste País, governado por um presidente assumidamente seguidor desse discurso de supremacia machista.

Neste 8 de março, em Porto Alegre, estivemos juntas no Largo Glênio Peres e concentramos concentraremos na Histórica Esquina Democrática em ato unificado “Pela Vida das Mulheres”.

PELA VIDA DAS MULHERES!

PELA PAZ!

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