Beneficiários do BPC têm até fim do ano para inscreverem-se no Cadastro Único

Mais de 1,7 milhão de pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), também conhecido como LOAS, ainda não fizeram a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O registro é obrigatório e o prazo termina no dia 31 de dezembro. Entre as vantagens de fazer parte do Cadastro Único está a possibilidade de participar de programas sociais do governo.

O BPC tem o valor de um salário mínimo e é pago mensalmente a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que possuem renda familiar de até R$ 238. É o caso do morador de Viana (ES), Norberto Rodrigues Filho. Ele passou a receber o benefício depois de sofrer um acidente em 2013, quando perdeu parte dos movimentos do braço direito. Segundo ele, o registro no Cadastro Único é uma forma de se sustentar e manter a casa onde mora. “Uso para pagar da conta de luz ao supermercado. Ajuda muito mesmo”, garante.

Para se inscrever, os dependentes do BPC devem procurar os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou a secretaria de assistência social do município e ter em mãos  o Cadastro de Pessoa Física (CPF), registro geral (RG) e comprovante de residência. A inscrição também pode ser feita pelo responsável familiar, contanto que leve os documentos de todas as pessoas que moram com o beneficiário.

Até o momento, mais de 2,8 milhões de pessoas já registraram as informações na ferramenta do governo brasileiro, como explicou o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame. “Avançamos bastante e mais de 70% dos beneficiários já estão cadastrados”, informou. O ministro também destaca a importância do registro não só para continuar recebendo o BPC, mas para acessar outros benefícios. “Uma das vantagens de estar dentro do banco de dados do Cadastro Único é usufruir de outras ações sociais, como o programa Minha Casa, Minha Vida e a tarifa social de energia elétrica. Enfim, um conjunto de outros benefícios que usam esse banco de dados como fonte de informações”, explicou.

Texto: Diego Queijo

Fonte: Ascom/MDS

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